Lomadee


sábado, 12 de janeiro de 2013

Conheça um pouco da história e o que fazer na Ilha de Itaparica


Em língua tupi, a expressão "itaparica" significa "cerca de pedra". A ilha foi descoberta em 1º de novembro de 1501 por Américo Vespúcio, juntamente com a Baía de Todos os Santos. A sua ocupação deu-se a partir de um pequeno núcleo de povoamento fundado por jesuítas na contra-costa em 1560, onde hoje se localiza a vila de Baiacu – então denominada como Vila do Senhor da Vera Cruz. Nesse período foi nela iniciada a primeira plantação de cana-de-açúcar, assim como a cultura do trigo, tendo recebido os primeiros exemplares de gado bovino. Foi ainda em Baiacu que aqueles religiosos fizeram erguer a primeira obra de engenharia hidráulica da colônia: uma barragem para o suprimento de água potável e para os serviços da povoação.

A riqueza gerada nesse curto espaço de tempo levou a que Corsários ingleses atacassem a ilha já em 1597. Entre os anos de 1600 e 1647 foi invadida pelos holandeses. Durante a última destas invasões os holandeses chegaram a construir um forte, na cidade de Itaparica, denominado Forte de São Lourenço na ilha de Itaparica.

Itaparica foi palco também de importante batalha durante as lutas de Independência da Bahia, entre 1821 e 1823. Foi em Itaparica que se assentou a primeira máquina a vapor em terras brasileiras, no engenho de Ingá-Açu. A ilha foi emancipada de Salvador em 8 de Agosto de 1833 e elevada a cidade em 30 de julho de 1962. Posteriormente o município foi desmembrado em dois: o de Itaparica e o de Vera Cruz.


LiteraturaNa ilha - como é simplesmente chamada pelos baianos da capital - nasceu e morou durante muitos anos o escritor e acadêmico João Ubaldo Ribeiro. Sua principal obra, Viva o Povo Brasileiro, é ambientada em Itaparica, desde os tempos em que era habitada pelos indígenas, passando por sucessivas gerações.
No século XVIII, o poeta Manuel de Santa Maria Itaparica relata a paisagem da ilha e outras de suas riquezas naturais[1].
A ilha também ganhou soneto de Gregório de Mattos em outra reverência a suas belezas naturais[2].


Atrações
Itaparica é uma das mais belas ilhas do litoral Brasileiro. Sua costa, em grande extensão, é cercada por recifes de corais, denominados “Recifes das Pinaúnas”, que se prolonga de Bom Despacho até a Ponta de Aratuba. Foi constituída, através do decreto lei 467 de 20 de outubro de 1997, a Área de Preservação Ambiental (APA) de Área de Preservação Ambiental Pinaúnas. A Ilha de Itaparica fica a 45 minutos de Salvador pelo sistema de transporte Ferry Boat, ou pelo sistema de transporte marítimo de Mar Grande; e está ligada ao continente, no extremo sudeste (Estreito do Funil), pela ponte João das Botas via BA-001.

A cidade de Itaparica é a única estância hidromineral à beira mar das Américas, possuindo uma água com características medicinais inigualáveis e únicas em palatabilidade. Ela é carbonatada e sulfatada com boa dose de ácido carbônico, teor de radiatividade na fonte a 20 graus centígrados de 0.82 maches. Tem excepcional poder digestivo e diurético sendo recomendada especialmente para pacientes com problemas no fígado e baço.

Outra grande atração, é o showman "Picoleishion", um vendedor de picolé com irreverência marcante, simpatia e uma piada pronta na ponta da língua. Apesar de falar quatro idiomas, ele criou nomes americanizados para os sabores dos picolés que são vendidos e tudo termina do "eishion". Esse filho ilustre já mostrou sua versatilidade no programa de Jô Soares e em várias reportagens. Veranistas, moradores e visitantes não saem da ilha sem notar sua forte presença.


Preservação
Além da importância histórica e singularidade geográfica, a Ilha de Itaparica possui um conjunto histórico e arquitetônico dos mais aprazíveis, praias de águas mornas, folclore diversificado, artesanato próprio e culinária das mais apreciadas em todo o Brasil. Os registros históricos sobre a ilha são riquíssimos, destacando-se a vinda, em 1510, do navegador português Diogo Álvaro Correia, o “Caramuru” que, enamorado da princesa tupinambá “Paraguaçu”, filha do cacique Taparica, desposou-a, fundamentando, a partir desta união, a junção das raças européia e indígena, formando então a primeira família genuinamente brasileira.

Os afamados estaleiros da Ilha de Itaparica eram também empório de construções navais da colônia: ali se armou à primeira quilha da Marinha de Guerra no Brasil. Nesta época também existiam 5 destilarias de aguardente, além das fábricas de cal (nove, em meados do século XIX). Porém, a maior atividade econômica da Ilha foi à pesca da baleia, sobretudo durante os séculos XVII e XVIII, por este fato, antes de chamar-se de Itaparica era conhecida como Arraial da Ponta das Baleias.

A ilha de Itaparica está localizada a 13 km (via Ferry-boat) de Salvador e é a maior das 56 ilhas da Baía de Todos os Santos.Possui mais de 40 km de praias (Temperatura média de 24,5°C), com abundante vegetação tropical, onde predominam exuberantes coqueirais e muita história para contar, tendo defronte, a cidade de Salvador, separada pela Baía de Todos os Santos. “A ilha”, como é carinhosamente chamada pelos seus moradores, veranistas e turistas, tem 146 km² e 55,000 habitantes distribuídos em dois municípios: Itaparica, onde se localiza a única fonte de água hidromineral a beira mar das Américas. Já o município de Vera Cruz se dá o luxo de ter a sede com o nome de Mar Grande. Portanto, o município de Vera Cruz tem, como zona urbana, a localidade de Mar Grande.

Entre Itaparica, sede do município e Cacha Pregos, pontos extremos da costa da ilha, existem praias belíssimas com ótimas condições para banho e segurança. Uma linha de recifes lhe serve de quebra mar, diminuindo a força das ondas e formando um viveiro natural de polvos, lagostas e outros mariscos. A maioria destas praias tem águas rasas, mansas e mornas. A ilha dispõe e oferecem serviços de qualidade em todos os níveis – restaurantes com deliciosos frutos do mar, passeios de barco, pára-quedismo e uma infinidade de opções de entretenimentos.

No começo do mundo, uma ave de plumas brancas iniciou, partindo do centro do universo, uma jornada em busca de um paraíso para pousar. Depois de dias e noites voando, escolheu o litoral de uma terra imensa, onde caiu morta de cansaço. Suas asas transformaram-se em praias e, no lugar onde seu coração tocou o solo, abriu-se uma enorme depressão, invadida pelas águas. De seu sangue, formaram-se as 56 ilhas da maior e mais bela reentrância do país, a Baía de Todos os Santos, ou Kirymuré-Paraguaçu, segundo os primeiros habitantes da ilha de Itaparica, os índios tupinambás --essa história foi resgatada por um grupo de professores de escolas públicas da ilha de Itaparica.

O próprio nome Itaparica vem do tupi. Significa "cerca de pedras", uma referência aos arrecifes de corais que bordejam a ilha e reduzem a força das ondas, o que explica porque suas praias têm águas rasas, mansas e mornas. Calmaria que faz desse pedaçinho de terra de 246 km2 bem preservado de mata atlântica, restingas e manguezais, um lugar bucólico, ideal para quem não quer fazer nada. É um verdadeiro convite ao ócio.

A apenas 13 km de Salvador --menos de uma hora de travessia de lancha ou ferry boat -, a ilha de Itaparica é dividida em dois municípios: Itaparica, onde fica a antiga sede, e Vera Cruz, que emancipou-se em 1962 levando consigo a maior fatia - exatos 211 km2, ou 87% do território.

O turista, que nada tem a ver com essa disputa, poderá desfrutar do que existe de melhor nos dois lados da "fronteira", mas irá notar com certo estranhamento que o nome Vera Cruz só existe nas placas de obras da prefeitura. Na boca do povo, o que vale é Mar Grande, localidade onde funciona a sede daquele município e espécie de centro nervoso da única estância hidromineral à beira-mar do país.

Em Mar Grande é possível encontrar quase tudo o que existe numa grande cidade: lojas, supermercados, drogarias, restaurantes e uma gama de serviços que nem sempre estão disponíveis nas demais localidades da ilha.

Enquanto a preguiça dá o tom na vizinhança, Mar Grande dorme tarde e acorda cedo: às 6h de um domingo já é possível circular pela praça central repleta de gente que aguardam uma das escunas que levam nativos e turistas para os passeios a outras ilhas da Baía de Todos os Santos, como Ilha de Maré e Ilha dos Frades. Ali mesmo na praça é possível fazer o desjejum com um bom mingau de tapioca, acompanhado de um pedaço de bolo de Carimã e cafezinho na tenda da Marizete.

Quem quiser agitação deve atravessar a Baía de volta a Salvador. Na ilha de Itaparica os dias passam lentos, mas esta pasmaceira, que tanto irrita os habitantes dos grandes centros, orna perfeitamente com o astral da terra do escritor João Ubaldo Ribeiro.

Embora haja transporte de vans para as principais localidades da ilha partindo de Mar Grande e de Itaparica, a melhor forma de conhecer o local é atravessando a Baía de Todos os Santos de carro, pelo ferry boat. Para evitar transtornos nas longas filas de espera que se formam no terminal marítimo de São Joaquim, em Salvador, o ideal é que o visitante faça a sua reserva com horário marcado com no mínimo duas semanas de antecedência.
 

História da ilha 


 

Descoberta por Américo Vespúcio em 1501, Itaparica foi colonizada em 1560 pelos jesuítas, mas em 1510 já havia registrado a passagem do navegador português Diogo Álvaro Correia, o "Caramuru", que, ao casar-se com a princesa tupinambá "Paraguaçu", filha do cacique Taparica, formou a primeira família genuinamente brasileira.

A posição estratégica e as belezas naturais transformaram a ilha em alvo de ataques dos corsários ingleses, ainda no século 16, e de invasões de holandeses, que chegaram a ali para se fixar entre os anos de 1600 e 1647, quando foram definitivamente expulsos pelos portugueses. Deste episódio foi erguido um dos mais belos monumentos de Itaparica, o Forte de São Lourenço, construído sobre as ruínas da fortaleza deixada pelos holandeses. É ali que funciona até hoje a única área de desmagnetização de navios do país. Bem próximo ao forte está o Solar do Rei, casarão construído em 1606 e que funcionou como sede da Casa do Contrato das Baleias. O Solar hospedou os imperadores D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II.


Informações
Itaparica tem vocação natural para o turismo. É banhada de sol, cercada de mar e recifes, com 28 quilômetros de praias, uma bela vegetação tropical e um rico patrimônio cultural e natural, encantando pela beleza e riqueza histórica. É a maior entre as 45 ilhas que pontilham a Baía de Todos os Santos, com 246 km2 distribuídos em dois municípios: Itaparica (35 km²) e Vera Cruz (211 km²), cuja sede municipal é Mar Grande. Vista de Salvador, a Ilha faz parte da paisagem no horizonte e é um quebra-mar natural que abriga o interior da Baía.

As praias oferecem opções de mergulhos, caminhadas, cavalgadas, passeios de bicicleta, aventuras em caiaques e grandes piscinas naturais de águas calmas, ideais para relaxar, curtindo o sol e a brisa dos ventos. Se você procura aventura com boa dose de sossego, a Ilha de Itaparica é a pedida ideal.

Como Chegar
De Carro:Existe a opção de chegar a Itaparica de carro, partindo de Salvador através da BR 324 e logo em seguida a BR 101, indo em direção à Ponte do Funil, que liga a Ilha de Itaparica ao Continente.

De Ônibus:Transporte Terminal de Bom Despacho: Sistema de transporte que utiliza vans, kombis e ônibus de turismo, facilitando o acesso à cidade de Itaparica, localizada a 9km do terminal.
Opcional: Uma outra opção é alugar uma lancha ou uma escuna para se fazer a travessia, desembarcando na Marina de Itaparica.

De Barco: Pelas lanchas Catamarã e o Sistema Ferry Boat, que ligam diretamente o terminal de São Joaquim (Salvador) à Bom Despacho (Ilha de Itaparica).

De Avião:A Ilha de Itaparica dispõe de um aeródromo que permite o pouso de aeronaves de médio porte, para cinqüenta passageiros, além do aeroporto da cidade de Valença, capaz de receber aviões de grande porte, localizado apenas a uma hora de carro.


A Cidade de Itaparica
A cidade de Itaparica é pequena e aconchegante. Por esta razão, uma caminhada pelo centro histórico é ideal para quem deseja conhecer mais de perto os segredos desta cidadezinha que conta a história do descobrimento do Brasil.
Na Praça da Quitanda, local onde os nativos exerciam a suas atividades comerciais, revendiam peixes, frutas, verduras e objetos de pesca. A Quitanda esteve presente nas lutas da independência de Itaparica. Hoje, encontramos neste local além de diversos bares e restaurantes, o Casarão do Artesanato Tenente João das Botas, construído em 1630. Recebeu este nome em homenagem ao Tenente, figura de destaque na Batalha do Funil contra os portugueses.
Na Praça do Campo Formoso, por sua vez, também conhecida como Monção Filho, está localizado o prédio da Prefeitura Municipal, além de inúmeros casarios com estilo colonial. Ali se encontra ainda um palanque moderno e um monumento, estilo "panteon", onde está protegida a figura do caboclo.


Festejos dos Caboclos
No 7 de janeiro, Itaparica comemora sua independência. Foi neste dia que, em 1823, o pequeno exército concentrado na então vila de Itaparica, formado majoritariamente de populares – o que também significa caboclos, negros e mestiços – deteve o desembarque dos portugueses, dificultando consideravelmente a manutenção da hegemonia portuguesa na Província. A cada ano, promove-se então uma série de manifestações cívicas e religiosas, destacando-se a apresentação dos caboclos no centro histórico.

Observam-se festejos semelhantes em outras localidades baianas. O elemento comum a esses festejos é o cortejo com a imagem do caboclo e/ou da cabocla, despertando devoção, entusiasmo e reverência não somente dos figurantes como dos circunstantes quando da passagem da imagem em cortejo.

Entretanto, a festa da independência em Itaparica é singular. No dia 6 de janeiro, dá-se a puxada do carro, ainda sem a imagem do caboclo, com os fachos acesos, no início da noite. Na tarde do dia 7, os caboclos cantam os benditos na porta da igreja de Santo Antônio e, em seguida, comandam a levada do carro já com a imagem do Caboclo Tupinambá, na presença de um número expressivo de  itaparicanos e veranistas. No dia 9, por fim, acontece o cortejo da guardada da imagem do caboclo, restando o carro na quitanda (abrigo) no centro da praça do Campo Formoso, até o ano seguinte.

A partir de 1939, o grupo cultural Os Guaranis passou a encenar publicamente um auto chamado roubada da rainha. Intensificaram-se então as transformações do festejo da independência, com modulações em torno da figura do caboclo.
 

 

Atrações Turísticas
 
FONTE DA BICA

Única no Brasil à beira-mar, a Fonte da Bica foi construída em 1842 por José Felipe Nascimento. Foi oficializada como Estância Hidromineral em 1937. É famosa por sua "água fina que faz velha virar menina". As águas corriam em vias de bambu, daí se originou o nome "Fonte da Bica". Tem características medicinais tendo uma história na cura dos males do estômago, fígado, icterícia, distúrbios renais e intestinais.



FORTALEZA DE SÃO LOURENÇO
 
Em estilo barroco, à base de cal, pedra e óleo de baleia. São Lourenço é tido como o guardião das chuvas e ventos e é Padroeiro da Ilha de Itaparica. Em 1638, do púlpito dessa igreja, Padre Ferreira protestou contra a invasão pelos herejes da Holanda.
 

CASARÃO SOLAR DO REI
 
Em 1606, o português João Francisco de Oliveira constrói a Casa do Contrato das Baleias, no mesmo local onde hoje está o Casarão Solar do Reis. O óleo extraído das baleias era usado na construção de igrejas e casarões. Em 1808, em visita à Ilha, o Rei D. João VI, hospedou-se nesse mesmo casarão, que apenas começava a entrar para a história. Em 1826, foi à vez do Príncipe D. Pedro I se hospedar nele, e em 1859 o Príncipe D. Pedro II.
 

IGREJA DE NOSSA SENHORA DA PIEDADE
 
 
Padroeira da cidade, a igreja foi construída em 1854 e reedificada em 1923, sendo o seu santuário construído em estilo gótico.



IGREJA DE SÃO LOURENÇO

Construída sob o estilo Barroco à base de cal, pedra e óleo de baleia, considerada uma das mais antigas do Brasil foi aberta para a realização de culto religioso em 1610.



IGREJA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Igreja Matriz, construída nos fins do Século XVIII, a base de cal, pedra e óleo de baleia, pelo Padre Manoel de Cerqueira Tôrres. No teto e paredes encontram-se famosos painéis, pintado por José Teófilo de Jesus, reproduzindo a ceia e os milagres do Senhor, sendo que no seu interior encontramos diversos objetos de arte. A Igreja foi aberta ao público, ao culto dos fiéis, no dia 21 de outubro de 1794.
Publicado em: 20/12/2009


Arraial da Ponta das Baleias
 
Até o século XVI, a ilha de Itaparica era dominada pelos tupinambás, que chamavam a região de Kirimurê. Já comerciavam pau-brasil com os franceses naquele tempo, quando chegaram os portugueses, em 1501, e batizaram a baía com o nome de Todos os Santos.

A colonização começou em 1560, com o estabelecimento de um aldeamento em Bom Jesus de Vera Cruz, na parte central e mais alta da ilha, próxima do Baiacu. Algumas décadas depois, formou-se a vila de Itaparica no extremo norte da ilha. Ali, a partir do século XVII, desenvolveu-se a pesca da baleia.

A prosperidade desse negócio levou à transferência da sede para um arraial próximo, Manguinhos, devido aos problemas com os restos dos mamíferos. Esta atividade veio declinando até o início do século XX.A exploração da baleia era feita em contratos, pequenas casas de cal e pedra em que a carne era retalhada e salgada e o óleo, preparado para ser exportado. Boa parte das edificações coloniais de Salvador foi erguida com a mistura da cal e do óleo de baleia de Itaparica com outros materiais.

A construção do Forte de São Lourenço revela sua eminência como ponto estratégico. Daí, pode-se observar boa parte da Baía, sendo o ponto de encontro das águas da costa e da contra-costa. Esta proximidade da Ponta das Baleias com duas lâminas de água do mar em movimento mantém sua temperatura mais amena que em outros pontos da Baía, com uma média anual de 24,5º graus.
Publicado em: 19/12/2009
 

Desmagnetizador de Navios em Itaparica

 
Pescadores e Baleeiros

O  envolvimento de escravos e forros na atividade da pesca da baleia nas últimas décadas dos Oitocentos. Itaparica: 1860-1888.

Por Wellington Castellucci Junior.



PRAIAS

Praia do Forte
Praia de águas cristalinas e calmas. Possui infra-estrutura de barracas de praia.   


Praia do Boulevard
A Praia do Boulevard fica completamente seca na maré baixa e é freqüentada quase que exclusivamente por veranistas. Quando a maré está enchendo é adequada para a pesca de siri.
Localização: cidade de Itaparica, Boulevard.

Praia de Ponta de Areia
Está situada na localidade de Ponta de Areia, a 3,5 km do centro da cidade de Itaparica. Praia de águas mornas e tranqüilas, rasa e quase sem ondas. Muito freqüentada por turistas, especialmente os que chegam de escuna. Dispõe de razoável infra-estrutura, com pousadas, restaurantes e barracas de praia, aluguel de caiaques e banana-boat.    

Praia de Amoreiras
Localizada no povoado de Amoreiras, a 5.5 Km da sede municipal, é a continuação da Praia de Ponta de Areia. É uma praia de areias claras e mar limpo, com vegetação rasteira e coqueirais. Possui infra-estrutura de bar e restaurantes.

Praia de Manguinhos
Situada no povoado de Manguinhos a 7 Km da sede. Tem 300m de extensão, com vegetação densa, presença de pedras.

Praia da Ponta do Mocambo
Por ter acesso difícil é comum a prática de nudismo no local, ainda que não seja declarada oficialmente. O acesso é exclusivamente feito de barco a partir de Itaparica.

Coroa do Limo
Banco de areia situado quase em frente à marina de Itaparica. Freqüentado durante a maré baixa, quando se forma uma coroa de areia onde muita gente costuma parar de lancha.


 


Ecoturismo & Natureza 


Área de Preservação Ambiental Venceslau Monteiro
Conta a tradição, que no século passado, um preto velho e cego chamado Venceslau passou a enxergar após lavar o rosto no riacho. O local passou a ser considerado sagrado. A principal atração é a Fonte dos Milagres, uma nascente em meio a vestígios de Mata Atlântica. Uma trilha limpa e bem conservada leva até uma clareira, onde há uma capela de pedras, quiosques e bancos de cimento. Seguindo a trilha além da fonte, subindo o morro, chega-se a Amoreiras. No verão, o rio Milagre seca, mas o local continua freqüentado. Os visitantes refrescam-se no riacho e fazem oferendas, orações e pagam promessas. Na parte mais alta existe um cruzeiro e diversas árvores sagradas do candomblé.


Estação Ecológica Ilha do Medo


Situada a 3,5 km ou 1,8 milhas náuticas da ponta de Itaparica, a Ilha do Medo é a primeira estação ecológica da Baía de Todos os Santos, tombada oficialmente por lei municipal, em 1991. Possui um pequeno pedaço de praia, deserto, de águas cristalinas, ideal para um banho de mar. Além disso, existe uma trilha que leva os visitantes a ruínas datadas do séc. XVI.


Ponta de Areia
Está situada na localidade de Ponta de Areia, a 3,5 km do centro da cidade de Itaparica. Praia de águas mornas e tranqüilas, rasa e quase sem ondas. Muito freqüentada por turistas, especialmente os que chegam de escuna. Dispõe de boa infra-estrutura, com mercados, pousadas, restaurantes e barracas de praia, aluguel de caiaques, banana-boat e aluguel de cavalos (Praia de Ponta de Areia). Almoço no Restaurante Cabana de Praia Crustáceos com buffet de frutos do mar, frutas e doces da região

Muitos não sabem, mas a Ilha de Itaparica é dividida em doismunicípios: Vera Cruz (ou Mar Grande) e Itaparica. Pegando uma barca em Salvador, ali perto do Mercado Modelo (ao lado do Elevador Lacerda), paga-se menos e se chega mais rápido em Vera Cruz (em 40 minutos). Acontece que a praia principal de Vera Cruz não é muito legal, tem umas algas estranhas que emitem um cheiro forte. Além disso, Ponta de Areia fica na cidade de Itaparica, o que significa uma corrida de 15 minutos saindo de Vera Cruz, dentro de um táxi que vai te custar R$ 15. Conselho: pegar direto o ferry-boat em São Joaquim (Salvador). É um pouquinho só mais caro e demora 20 minutos a mais, mas em compensação enjoa infinitamente menos e te deixa já na cidade de Itaparica, a poucos minutos de kombi ou vans freqüentes que levam a Ponta de Areia.

Uma vez em Ponta de Areia, a dica é ir direto até o final da praia, onde tem um píer. Nade um pouco por lá e passe no restaurante do Miltão (em frente ao píer), um morador do local muito boa gente e de ótimo papo. O passeio vale um dia inteiro, entre conversas com o Miltão, comidas, bebidas, sol e mar.

Adicionando umas informações importantes: o ferry é melhor nesse caso também porque fica mais perto de Ponta de Areia. E o preço não é necessariamente mais caro - tem dias em que o ferry sai a R$3,65 somente. As barquinhas que aportam em Mar Grande (Vera Cruz) te deixam mais longe e consequentemente o táxi pode sair mais caro - ou você ter que pegar duas kombis, fazendo baldeação no meio do caminho. Do ferry à Ponta de Areia você pode ir em uma kombi tranquilamente (há uma semana, o preço era de R$2 por pessoa, contra os R$15 do táxi - ou R$10 se você chorar).


 

Vera Cruz ( Mar Grande )


BREVE MEMORIAL DESCRITIVO
Vera Cruz é um município essencialmente urbano, freqüentado nos finais de semana mormente pelas classes média e média-alta da capital baiana, das cidades do Recôncavo e do Distrito Federal. Sol e Praia (turismo e lazer) é o principal atrativo natural de Vera Cruz, que ainda tem Rios que banham falésias; espelhos d'água que retratam o verde do manguezal; fontes de água potável à beira-mar; restinga de mata atlântica com trilha para o turismo de aventura e o mais belo cenário do planeta para a prática dos esportes náuticos (regatas) e o aéreo (pára-quedismo).

Ruínas de igrejas, de fornos e de moinhos representam os atrativos históricos. A cultura é retratada fortemente pelas festas religiosas com procissões marítimas e terrestres. A Folia de Reis, o Bumba-Meu-Boi, a Puxada de rede, o Maculelê, a Capoeira, as festas de largo e o carnaval compõem o folclore de Vera Cruz. Na culinária os veracruzenses fisgam os visitantes com o tempero que o Brasil herdou da África, mas com matéria prima nativa.

Vivendo tipicamente da pesca, a maior parte da população se alimenta de frutos do mar: ostra, chumbinho, aratu, siri, caranguejo, sarnambi, polvo, lula, camarão, lagosta e os mais diversos tipos de peixe. A grande diversidade biológica, a fauna e a flora terrestres e marinhas, despertam em biólogos, agrônomos, oceanógrafos e demais especialistas o desejo de explorar cientificamente Vera Cruz; um nítido exemplo é a parceria da UFBA / Prefeitura Municipal, que culminou com as criações do Parque Ecológico do Baiacu e da APA das Pinaúnas.

Histórico:
A Baía de Todos os Santos foi descoberta em 1º de novembro de 1501, pelo navegador italiano Américo Vespúcio. A sudoeste desta baía estava a bela ilha,  que faz lembrar aos marujos dos navios, as terras de Caparica, povoação as margens do Tejo, em Portugal.

Quanto às dúvidas em torno de topônimo sobre o nome da Ilha, Teodoro Sampaio apresenta “Itaparica”, de origem tupí, significando cerca feita de pedra; Ubaldo Osório, diz que é uma corruptela da palavra “Caparica”, povoação da margem do Tejo, e, finalmente, J. M Macedo propõe derivar-se de “Taparica” nome do chefe indígena, pai da índia Paraguaçu, esposa de Diogo Álvares, o Caramuru.

A Ilha de Itaparica conheceu, por primeiro a plantação de cana de açúcar e a criação de gado bovino, bem como a cultura de trigo, além dos afamados estaleiros, era também empório de construções navais da colônia. Também nesta época existiam destilarias de aguardente, além das caieiras, que fabricavam a cal utilizada em sua maior parte na construção da cidade do Salvador. Porém a maior atividade econômica da Ilha foi a pesca da baleia, sobretudo durante os séculos XVII e XVIII.

O primeiro povoado da Ilha de Itaparica foi fundado em 1560, quando os jesuítas ergueram no alto de uma colina a igreja de Nosso Senhor da Vera  Cruz. O nome do antigo povoado, Vera Cruz, hoje dá nome ao município que corresponde a 87% da Ilha de Itaparica, sua emancipação aconteceu em 1962, quando Vera Cruz se desvinculou politicamente de Itaparica, restando ao município de Itaparica 13% da ilha, Vera Cruz completa 47 anos no próximo dia  31 de julho.

Localizado na Ilha de Itaparica - a maior ilha marítima do Brasil - o município de Vera Cruz Ocupa 87% da área da Ilha.
Em 1553, ainda habitada por índios Tupinambás, a Ilha é doada pelo 1º Governador do Brasil, Tomé de Souza, à sua tia Dona Violante.

O primeiro povoado surge no ano de 1560, quando os portugueses erguem, na localidade denominada Baiacu, a primeira igreja da Ilha ( 2ª Matriz do Brasil ), sob as bênçãos do Nosso Senhor da Vera Cruz; daí a origem do nome do Município.

Durante mais de um século a Ilha é local de plantação de cana-de-açúcar e de criação de gado bovino; em seguida, a pesca da baleia passa a ser a principal atividade econômica até o final do século XVIII.
Vera Cruz emancipa-se politicamente, desmembra-se do município de Itaparica por força da Lei Estadual nº 1773/62.
Com o passar dos anos, rapidamente Vera Cruz assume a sua verdadeira vocação, tornando-se um dos pontos turísticos mais visitados do país e o primeiro destino turístico da Bahia.

Características do Município:
Fundação/Emancipação: 31 de Julho de 1962
Área do Município: 211 KM¬ 2
População Total: 31.154 hab. (1999)

Altitude:
Alto do Urubu (Matarandiba): 128m acima do nível do mar
Outeiro da Faustina (Sede): 104m acima do nível do mar

Acidentes Geográficos:
A topografia de todo o município é predominantemente plana; os picos discriminados no item altitude constituem raras exceções.

Clima:
Tropical (quente e úmido)

Distritos:
Mar Grande (Sede: Duro, Riachinho, Jaburu, Fonte da Prata);
Barra do Gil;
Jiribatuba;
Cacha Pregos.
Cidade:
Mar Grande
Vilas:
Ilhota
Gamboa
Gameleira
Penha
Taipoca
Coroa
Baiacu
Berlinque
Conceição
Barra Grande
Matarandiba
Jiribatuba
Tairu
Aratuba
Barra do Pote
Cacha Pregos
Barra do Gil
Povoados:
Juerana
Porrãozinho
Ponta Grossa
Campinas
Catu
Porto Sobrado

Localização:
As coordenadas da Sede Municipal são:
Lat. 12º 57' 32” S e Long. 38º 36' 16” W
Municípios Limítrofes:
Norte: Itaparica
Sul: Jaguaripe
Leste: Salvador e Oceano Atlântico
Oeste: Jaguaripe e Salinas da Margarida
Num raio de 100 km, encontramos os seguintes municípios:
Salvador: Distante 13,5 km – 2.211.539 hab
Itaparica: Distante 13,5 km – 17.975 hab
Salinas da Margarida: Distante 50 km – 9.817 hab
Nazaré: Distante 70 km – 25.106 hab
Jaguaripe: Distante 90 km – 12.539 hab
Aratuipe: Distante 90 km – 8.275 hab
Muniz Ferreira: Distante 80 km – 6.697 hab
Santo Antônio de Jesus: Distante 90 km – 71.832 hab
Valença: Distante 100 km – 74.691 hab
Principais vias de Acesso:
Pelo Mar sistema Ferry Boat / Catamarã: São Joaquim > Bom despacho. Lanchas: Mercado Modelo > Mar Grande.
Por Terra Rodovia BA 001
Pelo ar Aeródromo de Vera Cruz
Outras Informações:
CEP: 44.470-000
DDD: 071
Voltagem: 110
Temperatura Média: 28º
Prefeitura Municipal: Rua São Bento, 123 – Mar Grande
Prefeito Atual: Antonio Magno de Souza Filho
 

O Município de Vera Cruz, banhado pelas águas da Baía de Todos os Santos, está localizado na Região Metropolitana de Salvador.
O poder executivo municipal tem buscado a mais completa integração na caracterização regional, no que tange às políticas mundial, nacional e estadual de turismo.
O Município de Vera Cruz está engajado no Programa de Municipalização do Turismo PNMT/EMBRATUR desde 1997, quando foi considerado pelo Governo Federal Município Prioritário para o Desenvolvimento do Turismo; sendo agraciado a cada ano com o Selo correspondente a esta classificação. Igualmente, recebeu a roseta do Ministério do Esporte e Turismo por mérito em capacitação através de Congressos, Palestras, Cursos e Oficinas, seja em relação à formação de monitores municipais, seja em relação a atuação destes junto à comunidade e ao empresariado local.

Atrativos:
O município de Vera Cruz possui um potencial extraordinário recursos naturais, guardando recantos de grande beleza natural, situados em lugares bucólicos, de extrema beleza, além dos dotes da terra. Na parte voltada para o Oceano, apresenta uma cadeia de recifes, formando piscinas naturais, ótimas para banho e mergulho por “apnéia”.
As potencialidades turísticas do município de Vera Cruz podem ser observadas pelo patrimônio natural e cultural do município. O patrimônio natural é composto de praias, de manguezais – considerados o santuário ecológico da contra costa, de Unidades de Conservação: a APA Recife de Pinaúnas e o Parque Ecológico do Baiacu, de Ilhas como: a Ilha de Matarandiba, a Ilha do Cal, a Ilha de Saraíba, a Ilha de Carapitubas, a Ilha do Olho Amarelo, a Ilha das Canas, a Ilha do Boqueirão e a Ilha dos Porcos, e de fontes de água doce como a fonte do calado, a fonte do tororó e a fonte do sonrisal.

Entre o patrimônio cultural material  merecem destaque a capela de Santo Antônio dos Vellasques – patrimônio tombado pelo IPHAN, a igreja do Nosso Senhor da Vera Cruz – que data de 1560, a ruína das caieiras – que fabricavam Cal, a igreja de Nossa Senhora da Conceição e a capela de Nossa Senhora da Penha. O patrimônio cultural imaterial é retratado pelas festas profanas e religiosas, as procissões terrestres e marítimas, o samba-de-roda, o maculelê, a capoeira, o bumba-meu-boi, os ternos de reis e, pela gastronomia que, devido a atividade pesqueira, é rica em frutos do mar, ostra, chumbinho, aratu, siri, caranguejo, sarnambi, polvo, lula, camarão, lagosta e os mais diversos tipos de peixe preparados em forma de moqueca e ensopados.

COSTA DO MUNICÍPIO

As praias da costa são protegidas pela APA Recife de Pinúnas, todas possuem potencial para a prática de esportes náuticos, em especial os à vela. As vilas são em sua maioria bastante movimentadas e compõem a parte essencialmente urbana do município, a população residente é composta pelos nascidos na ilha e pelas pessoas que um dia foram turistas que vieram de toda parte do mundo e decidiram estabelecer moradia no município. O resultado disso é uma convivência harmoniosa entre todos os habitantes além da diversidade cultural que enriquece ainda mais o lugar.

Gameleira
A vila que recebe o nome de uma árvore sagrada do Candomblé é mais próxima do Terminal de Bom Despacho, cerca de 1 km. A praia tem a forma de concha, é de mar calmo e dispõe de um pier de atracação. Suas casas são habitadas por pessoas pertencentes à localidade, também possui um condomínio onde as casas pertencem a veranistas – como são carinhosamente chamados os turistas que habitam a Ilha durante o verão. Em Gameleira encontra-se infraestrutura turística de pousadas, bares e restaurantes e uma agencia de viagens.

Mar Grande
É a sede do município, seus trechos mais freqüentados são Jaburu, Duro, Ilhota e Gamboa. No Duro está situado o atracadouro, local de chegada das lanchas que saem do Terminal Turístico de Salvador. Entre os atrativos turísticos encontrados estão a fonte de água doce do tereré, na Ilhota e a capela de Santo Antônio dos Vellasques – patrimônio histórico tombado pelo IPHAN. Em Mar Grande está concentrada a maior parte da infraestrutura turística do município, os meios de hospedagem – hotéis e pousadas, meios de alimentação – bares, restaurantes de culinária típica e internacional, sorveterias, lanchonetes, pizzarias; meios de transporte – coletivo:Topics, vans, kombis e alternativo: táxis; lojas de souvenirs e meios de entretenimento –  quadra de tênis e iate club.

Penha
Com uma bela visão do Salvador. Durante o verão é repleta de lanchas, jet skis, e praticantes de wind surf e kite surf. A Penha apresenta sofisticados condomínios, local de veraneio de artistas, políticos e da elite do estado. A praia foi inserida na fase piloto do programa Bandeira Azul, um selo de certificação sócio-ambiental para o litoral. Os atrativos culturais que merecem destaque são a ruína das caieiras – estabelecimento fundado, no reinado de D. João III, para fabricação da Cal destinada em sua maioria parta à construção da cidade do Salvador e a capela de Nossa Senhora da Penha.

Barra do Gil

Suas águas cristalinas, são característica marcante e atrai muitos praticantes de mergulho por apnéia. A vila de pescadores é bastante hospitaleira e, os turistas sentem-se parte integrante da comunidade, muitos possuem casas de veraneio que durante o ano ficam aos cuidados dos caseiros – como são chamados os moradores que cuidam das casas dos veranistas. Também oferece infraestrutura turística com pousadas, bares, quiosques e barracas de praia, sorveterias e lanchonetes.

Coroa
Quando a maré vaza, além da barreira de recifes o mar sede lugar a uma grande coroa de areia que emprestou o nome ao lugarejo. Possui infraestrutura com bares, barracas de praia e pousadas.

Barra do Pote
A praia serve de porto natural para as embarcações de pesca. A vila possui infraestrutura turística com pousadas, bares e restaurantes, pizzarias e churrascarias que são bastante movimentados.

Conceição
Um empreendimento hoteleiro do tipo resort, o Club Mediterraneé, oferece um status internacional à localidade. O atrativo que merece destaque é a igreja de Nossa Senhora da Conceição. Completam a infraestrutura turística outros meios de hospedagem como pousadas, meios de alimentação como bares, restaurantes e barracas de praia, além de equipamento turístico para prática de paraquedismo e voos panorâmicos.

Barra Grande
A praia apresenta trechos conhecidos como Pedrão, Praia de Acapulco e Parapatinga, ideais para quem gosta de sossego e onde a ausência dos recifes propicia a prática do surf. Possui área para camping, pousadas, colônia de férias e barracas de praia nas áreas mais movimentadas da localidade.

Tairu
A praia é uma ótima opção para quem gosta de tranqüilidade. Esta pequena vila de pescadores possui pousadas, barracas de praia, bares, restaurantes e pizzaria.

Aratuba
Muito procurada para a pesca de arremesso. Merece destaque as Caramuans – piscina natural constituída por recifes de corais, localizada a 4 km, feito em 10 minutos de barco, da praia. Lá encontram-se vários tipos de peixes ornamentais, que se alimentam da farta flora marinha numa bacia de água límpida, hiper transparente, no meio do mar., local ideal para mergulho de observação. Do outro lado da estrada, ainda no vilarejo, encontra-se a fonte Sonrisal, uma nascente que, como o nome sugere, é muito procurada para curar ressaca por causa da água gelada. É uma das localidades preferidas dos veranistas, e possui diversificada infraestrutura turística de pousadas, bares, restaurantes, sorveterias e pizzarias.

Berlinque
A praia é de areias alvas e mar calmo. A Ponta do Mainfreim, uma floresta exuberante, é o principal atrativo. A vila de pescadores também é pontilhada por casas de veraneio. Possui infraestrutura com bares, restaurante, pizzarias, churrascarias e sorveterias.

Cacha-Pregos
Situada no extremo sudeste da Ilha de Itaparica, entre o mar e a foz do rio Jacuípe, suas praias variam entre as águas claras do oceano Atlântico e as escuras do rio. É muito conhecida dos navegadores por causa da “Barra Falsa”, onde a foz do Jacuípe provoca mudanças constantes movendo bancos de areia, muito embora o canal de navegação seja permanente. Uma das maiores concentrações urbanas de Vera Cruz, esta antiga vila de pescadores e mariscadeiras tem praias de águas temperadas (mar e rio) e tranqüilas, uma marina seca e infra-estrutura turística; também é muito procurada para a construção de embarcações, aí se encontram grandes mestres da construção naval e muitos estaleiros de saveiros e escunas.

 

 
CONTRA-COSTA DO MUNICÍPIO
Na contra-costa está localizada a população rural do município, os povoados são menos habitados do que os que situados na costa e a comunidade, simples e hospitaleira, é composta em sua maioria por pescadores e mariscadeiras, famílias que vivem na Ilha de Itaparica há várias gerações. Os povoados possuem como principal atrativo o patrimônio natural praticamente intacto com fontes de água doce que brotam na beira da praia, manguezais e restingas de Mata Atlântica. O patrimônio cultural é riquíssimo com ruínas de igrejas históricas, ternos de reis, bumba-meu-boi, puxada de rede, maculelê e capoeira. A infraestrutura turística encontrada são: um  Pesque pague – localizado em Jeribatuba, além de bares e restaurantes – que oferecem comida caseira. Para os desavisados é preciso dizer que não se surpreendam ao chegar numa pequena comunidade da contra-costa, serem convidados por um morador para comer uma moqueca, pois a hospitalidade da população é o principal atrativo do lugar!

Os povoados situados na contra-costa do município são: Juerana, Porrãozinho, Baiacu, Ponta Grossa, Campinas, Catu e Jeribatuba. Os principais atrativos turísticos são: o Parque ecológico do Baiacu, a igreja do Nosso Senhor da Vera Cruz – também em Baiacu e a água doce que brota à beira-mar – em Catu.

Parque Ecológico de Baiacu
Situado no distrito de Baiacu oferece pelo menos dois atrativos: a Igreja do Senhor de Vera Cruz, monumento do século XVI, atualmente em ruínas; e as gameleiras, também conhecidas como iroko ou lôko, árvores sagradas no candomblé, cujas raízes se confundem com os alicerces e as copas se abraçam como a sustentar o que resta do templo.

Manguezal - Santuário Ecológico da Contracosta
São inúmeros rios que desembocam na contracosta formando um emaranhado de canais navegáveis. Próximo à foz do Jaguaripe, principal canal de navegação da área, correm os rios Mucujó, Santana, do Judeu, das Pedras e da Dona, entre outros, que misturam suas águas doces às águas salgadas da Baía propiciando a formação do manguezal que garante o funcionamento do berçário da vida marinha e domina a paisagem.
De rara beleza, o manguezal, um verdadeiro nicho ecológico e berçário da fauna marinha que ocupa toda a contracosta da Ilha, se espalha pelos braços de mar, foz de rios e canais – a maioria navegável - habitados por diversas espécies de caranguejos, mariscos, guaxinins, tatus, tamanduás, raposas, macacos e até animais em extinção como o lobo-guará, além de aves como a garça, pato selvagem, frango do mangue, coruja e inúmeros pássaros.

Ente o manguezal e a terra firme o “apicum” – área sem cobertura vegetal - oferece praias de areia branca e água clara na maré baixa, enquanto na maré alta forma uma lâmina d´água bastante rasa; em qualquer das marés, o local se presta ao trekking. O rio Fundo ou “Caminho da Lenha” – antiga rota dos saveiros carregados de lenha – e o contorno à ilha Carapeba estão entre os melhores roteiros para os passeios de barco no Santuário Ecológico da Contracosta com trilhas ecológicas para a observação da fauna.

 

ILHAS

A ilha de Matarandiba
A Sua principal atração é a fonte de Tororó – ponto de referência para navegadores em qualquer carta náutica do mundo – com acesso pelo mar. A queda d´água entre as pedras forma uma fonte na praia. Na maré cheia a pequena cachoeira cai praticamente no mar. Uma praia reservada, de águas esverdeadas cristalinas, e a vegetação densa concentrada por manguezal completa o cenário. A Fonte é parada obrigatória para iatistas e outros velejadores que navegam na contra-costa de Itaparica. Fica próxima à ponte do Funil.

A ilha da Cal
É uma propriedade com duas construções: uma casa abandonada, em estilo suíço, e outra muito bem preservada

A ilha de Saraíba
É, geograficamente, a última das grandes ilhas da Baía de Todos os Santos, situada entre a ilha de Itaparica e o continente.



 
FOLCLORE 

Folia de reis, bumba-meu-boi, samba-de-roda, puxada de rede, maculelê e capoeira.


CULINÁRIA TÍPICA
 

Frutos do mar na forma de moquecas e ensopados de ostra, chumbinho, aratu, siri, caranguejo, sarnambi, polvo, lula, camarão, lagosta e os mais diversos tipos de peixe.
 

ATRATIVOS TURÍSTICOS

Os principais atrativos naturais são:

•    As praias de: Gameleira, Mar Grande, Penha, Barra do Gil, Coroa, Barra do Pote, Conceição, Barra Grande, Tairu, Aratuba, Berlinque e Cacha Pregos;
•    As unidades de conservação municipal: a Área de Proteção Ambiental Recife das Pinaúnas, que se estende por 25 km da costa do município; e o Parque Ecológico do Baiacu, situado na localidade de mesmo nome;
•    As Ilhas: de Matarandiba, do Cal e Saraíba;
•    Fontes de água potável: do tereré, do tororó e do calado;

Os principais atrativos culturais são:

•    As Ruínas: Capela de Santo Antônio dos Velasquez, patrimônio histórico tombado pelo IPHAN, localização: Mar Grande; igreja Matriz de Vera Cruz, localização: Baiacu; o forno caeiras, localização: Penha; e a igreja de Nossa Senhora da Conceição, localização: Conceição;
•    Manifestações culturais: pelas festas profanas e religiosas, as procissões terrestres e marítimas, o samba-de-roda, o maculelê, a capoeira, o bumba-meu-boi, os ternos de reis;
•    Gastronomia rica em frutos do mar, ostra, chumbinho, aratu, siri, caranguejo, sarnambi, polvo, lula, camarão, lagosta e os mais diversos tipos de peixe.
 

4 comentários:

  1. parabéns pelo blog, um show de informação..
    preciso de ajuda quero saber o nome do lugar ali próximo ao Terminal Náutico de Mar Grande (Vera Cruz). estou querendo pousadas mais to com dificuldade de saber um bom e não ser um lugar próximo de onde eu sei ir. tem alguma lista de hospedagem próximo ao local?

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  2. Otimas informaões. Gostaria de saber o significado do nome Tairu?

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  3. Prezado João Paulo Coelho Mendes e Equipe,
    Parabéns por utilizarem produção textual de Zéu Barbosa!
    O Texto, na íntegra, ao qual nos referimos está em vosso blogspot entre o Título "VERA CRUZ (MAR GRANDE)" e "COSTA DO MUNICÍPIO", exclusive.
    Continuem utilizando-se dele!
    Pedimos-lhes, apenas, cordialmente, que, ao final e no início do referido trecho textual de vossa págnia incluam: "por Zéu Barbosa".
    Gratos.
    Zéu Barbosa
    Sociólogo
    Corretor e Perito Avaliador de Imóveis

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